Negócios com foco em saúde e estética se destacam no mercado

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O mercado de beleza do Brasil é um dos maiores do mundo, sendo responsável por 4% do PIB nacional, segundo dados do Sebrae. O mesmo estudo, que traz uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), indica que o Brasil ocupa a quarta posição entre os países que mais consomem produtos de beleza no mundo.

Esse crescimento reflete no aumento de negócios do tipo presentes no varejo. Os strip malls, que são centros de conveniência e proximidade, já abrigam clínicas de saúde e estética, com um movimento crescente. 

“O segmento de estética e beleza está muito aquecido no Brasil. Prova disso é a busca por locações de espaços para a abertura de clínicas e espaços de cuidados com o bem-estar e a saúde”, explica Marcos Saad, sócio da MEC Malls, que faz a concepção e gestão de strip malls.

Dados da Statista indicam que a venda de produtos de higiene pessoal e cosméticos no Brasil alcançou R$ 124,5 bilhões em 2021 e pode ultrapassar os R$ 130 bilhões em 2026. É importante destacar, ainda, que o Brasil é hoje o segundo maior mercado de produtos de beleza para homens, segundo a Abihpec.

“A modalidade do e-commerce também foi um setor que explodiu em 2020 e 2021, em decorrência do impedimento de compras presenciais, devido à pandemia. A integração do online com o físico, para que o cliente pudesse experimentar e testar os produtos, ampliou ainda mais a importância dos strip malls como polo de retirada de itens ou realização de procedimentos”, complementa Mario Thurler, sócio da MEC Malls e vice-presidente da Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls).

Informações divulgadas por um estudo da consultoria McKinsey citado acima indicam que o setor de beleza deve atingir cerca de R$ 580 bilhões até 2027, crescendo 6% ao ano.

Os cuidados com saúde, beleza e bem-estar também passam por clínicas médicas e laboratórios, que também usam os strip malls como polos para receber pacientes de maneira prática e confortável.

“Sabemos que esses números são altos e a tendência é que aumentem. Os strip malls são bons aliados por serem operações mais econômicas na comparação com shopping centers e facilitam o dia a dia do cliente, que faz tudo em um só lugar”, conclui Marcos Saad.

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