Desenvolvimento sustentável pode ser o caminho para um mundo melhor

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Na segunda quinzena de junho, mais precisamente nos dias 17 e 18, a Prefeitura da cidade de São Paulo organizou com o apoio do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da ONU Brasil o evento “Virada ODS”, com o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a Agenda 2030 e os 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Erradicação da pobreza, saúde e bem-estar, igualdade de gênero e ação contra a mudança global do clima são assuntos que estão no dia e dia e apenas quatro dos 17 objetivos idealizados pela ONU – Organização das Nações Unidas.

“A proposta é que seja criada uma agenda de desenvolvimento sustentável que visa guiar a humanidade até 2030, estimulando e apoiando ações em áreas de importância crucial: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias”, explica Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

Apresentada durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável em 2015, os Estados membros da ONU, incluindo o Brasil, comprometeram-se a adotar uma das agendas mais ambiciosas da história da diplomacia internacional, que ganhou o nome de ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“No Brasil muitas organizações acreditam e buscam um mundo melhor. Através de apoios, ações e promoção de projetos, buscam acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”, diz Salim.

O Grupo Wiz Co, por exemplo, informou em seu Relatório de Sustentabilidade 2021, documento que contém os resultados de gestão e metas alinhadas à agenda ESG e aos ODS, que a opção foi priorizar as frentes social e de governança corporativa.

ESG são as iniciais em inglês de “Environmental, Social and Governance”, que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa. O objetivo de tal compromisso vai além de evitar a deterioração dos recursos naturais, mas também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.

“Portanto ESG é mais que uma política de compensação, é uma estratégia sólida que deve ser planejada e incorporada pelas empresas em todas as suas ações. Por isso, entender como o ESG é importante para a empresa é fundamental para que ela possa se desenvolver no mundo atual”, explica o especialista financeiro.

No entendimento da Wiz, essas duas frentes possuem maior geração de impacto em razão das operações da empresa, que são focadas em negócios em seguros, crédito, consórcio e serviços para o mercado segurador e financeiro.

Abaixo, todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:

• Erradicação da pobreza: desenvolvimento de produtos ou serviços que beneficiam e melhoram a qualidade de vida de grupos economicamente vulneráveis;

• Fome zero e agricultura sustentável: apoio aos pequenos produtores de alimentos e a agricultura familiar;

• Saúde e bem-estar: comportamentos saudáveis e mais acesso aos cuidados com a saúde;

• Educação de qualidade: acesso a treinamento profissional e oportunidades de aprendizagem;

• Igualdade de gênero: oportunidades iguais de crescimento profissional e equiparação de cargos e salários e combate a toda e qualquer discriminação à diversidade;

• Água potável e saneamento: estratégias de gestão da água que sejam ambientalmente sustentáveis e economicamente benéficas;

• Energia acessível e limpa: eficiência energética com a utilização de fontes renováveis;

• Trabalho decente e crescimento econômico: condições de trabalho decente e criação de empregos formais em setores intensivos em mão de obra;

• Indústria, inovação e infraestrutura: investimentos em tecnologia para criar produtos, serviços e modelos de negócios que promovam uma infraestrutura sustentável e moderna;

• Redução das desigualdades: criação e implementação de produtos, serviços e modelos de negócios que visam explicitamente às necessidades das populações desfavorecidas e marginalizadas, além de desenvolvimento de políticas de compras que beneficiam pequenas empresas;

• Cidades e comunidades sustentáveis: pesquisar, desenvolver e implantar produtos e serviços que promovam uma mobilidade eficiente, limpa e moderna, espaços comuns verdes e reflexão sobre as melhores políticas de deslocamento dentro do contexto urbano;

• Consumo e produção responsáveis: desenvolvimento, implementação e compartilhamento de soluções para rastrear e divulgar a procedência dos produtos;

• Ação contra a mudança global do clima: reduzir as emissões em alinhamento com os mecanismos de regulação climática;

• Vida na água: pesquisa, desenvolvimento e implementação de produtos, serviços e modelos de negócios que eliminam impactos nos ecossistemas oceânicos e colaboram para sua restauração;

• Vida terrestre: políticas e práticas para proteger os ecossistemas naturais e investir em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de produtos, como o uso de embalagens biodegradáveis.

• Paz, justiça e instituições eficazes: combate à corrupção e à violência; e

• Parcerias e meios de implementação: sociedade civil e Governo atuando juntos em prol dos ODS.

“Para que a agenda de desenvolvimento sustentável seja plena até 2030, as empresas precisam intensificar a busca por temas que possuem mais influência e que geram impactos significativos, priorizando os ODS que têm maior relação com suas estratégias, estabelecendo compromissos, metas e iniciativas ambientais, sociais e de governança”, finaliza Salim.

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