Biotecnologia (Bach)

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Biotecnologia (Bach)

Fonte: Guia do Estudante

É a aplicação de conhecimentos químicos e biológicos e de novas tecnologias nas áreas da saúde, de alimentos, química e ambiental. O graduado na área de biotecnologia é um profissional multidisciplinar. Ele entende tanto de biologia quanto de química, física, estatística e informática. Na área da microbiologia, estuda fungos, bactérias, vírus e protozoários e as moléstias que eles causam em plantas e no organismo do homem e de animais. Pesquisa métodos de utilização desses microrganismos na produção de alimentos e bebidas, como laticínios, cerveja e vinho. O especialista em imunologia emprega esses microrganismos na produção de vacinas e kits de diagnóstico. Em indústrias alimentícias e farmacêuticas, cuida do controle do crescimento microbiano e da segurança e higiene no ambiente de trabalho, além de controlar a qualidade do produto final. Nos laboratórios de pesquisa farmacêutica, desenvolve pesquisas para novos medicamentos. Também atua em órgãos de controle ambiental, na avaliação e prevenção da contaminação da água e do solo. Com formação específica, atua como engenheiro de bioprocessos, projetando, construindo e operando equipamentos que reproduzem, em escala industrial, processos que envolvem células vivas, empregados na fabricação de medicamentos, cosméticos, alimentos ou química em geral.????Saiba onde estudar Biotecnologia

O mercado de trabalhoHá grande demanda por bacharéis e tecnólogos porque as graduações em Biotecnologia são recentes no Brasil. “O mercado está em alta, pois há grandes investimentos e fusões empresariais com o objetivo de obter novos produtos biotecnológicos de interesse comercial, especialmente combustíveis renováveis, soja e carnes”, diz Marcelo Fernandes da Silva, diretor do curso tecnológico de Gestão em Biotecnologia da Universidade de Uberaba, em Minas Gerais. Os setores mais aquecidos no mercado são os de biocombustíveis (bioetanol e biodiesel), medicamentos (vacinas e hemoderivados), com modities (soja, algodão, milho e outros transgênicos),melhoramento genético animal (bovino,caprino e ovino) e meio ambiente e conservação de espécies (biorremediação, controle de poluentes e bioindicadores). “É uma área de interesse estratégico nos últimos seis anos. Depois da aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso, que regulamentou o uso de células-tronco e transgênicos, empresários que atuam nesses setores passaram a se interessar pelo assunto, pois a legislação regulamentou a atividade”,afirma José Celso Rocha, coordenador do curso de Engenharia Biotecnológica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Assis (SP).”O investimento do governo, especialmente na produção de energia renovável, alimentos transgênicos e células-tronco, desenvolve produto se patentes, além de abrir espaço para o profissional”, completa Sandra Regina Ceccato Antonini, coordenadora do curso de Biotecnologiada Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em Araras (SP).As regiões Sul e Sudeste concentram as melhores ofertas de trabalho, com destaque para São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.O Norte e o Nordeste despontam como boas opções por causa da biodiversidade animal e vegetal, que provoca impactos na indústria farmacêutica e de cosméticos. “Os polos tecnológicos associados às universidades também são importantes, como USP (São Paulo e Ribeirão Preto), UFMG (Belo Horizonte), UFRJ (Rio de Janeiro) e UFRGS (Porto Alegre)”, completa Marcelo Fernandes da Silva.

O cursoOs cursos de bacharelado nem sempre têm o mesmo direcionamento e, por isso, podem dar ênfase a um ou outro campo da biotecnologia. Eles também têm nomes diferentes, como Biotecnologia (UFSCar), Engenharia de Bioprocessos (UFRJ), Engenharia Bioquímica (USP-Lorena), Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (UFPR e a Uergs),Ciências Biológicas – ênfase em biotecnologia (Univali).Independentemente do enfoque, o currículo segue uma linha que é comum a todos, com boa base de matemática, física, química, estatística,informática, além da formação profissionalizante,como engenharia bioquímica, biotecnologia vegetal,tecnologia de produção de vacinas, métodos quantitativo sem biotecnologia, melhoramento genético e biossegurança. O estágio é obrigatório, e o aluno deve apresentar um projeto de conclusão no último ano. 

Duração média: de quatro a cinco anos.  

Outros nomes: Bioquím.; Ciên. Biol. (biotecnol. e meio amb.);Ciên. Biol. (biotecnol.); Ciên. Biol. (ênf. em biotecnol.); Ciên.Fís. e Biomoleculares; Eng. Bioquím.; Eng. Biotecnológica; Eng.Biotecnológica e de Bioprocessos; Eng. de Bioprocessos; Eng.de Bioprocessos e Biotecnol.; Eng. de Biossistemas.

Há poucas escolas que oferecem o curso tecnológico no país. Além das matérias clássicas da área de biológicas, como biologia, biofísica e bioquímica, e de exatas (matemática e estatística), o aluno tem contato com técnicas modernas de clonagem, melhoramento genético, cultura de tecidos e análise de genomas. Estuda ainda biossegurança, engenharia bioquímica, bioinformática, controle de qualidade e gestão de negócios e mercadológica em biotecnologia. É preciso apresentar um trabalho de conclusão de curso e cumprir carga horária em estágios.

Duração média: três anos.

Outro nome: Gestão em Biotecnol.

O que você pode fazer

Agronegócios

Aprimorar técnicas de combate a pragas e doenças nas lavouras e nos rebanhos

Alimentos e bebidas

Acompanhar a produção de alimentos e bebidas que levam microrganismos em sua composição, como queijos e cervejas.

Meio ambiente

Estudar processos biotecnológicos para a recuperação de solos e o aprimoramento da agricultura. Pesquisar a poluição e a contaminação do ar, da água e do solo por microrganismos. .

Saúde

Pesquisar o uso de microrganismos na produção de medicamentos e vacinas. Identificar micróbios causadores de doenças em laboratórios de análises clínicas e institutos de pesquisa. Atuar na prevenção, no controle e no combate a infecções hospitalares.

É a aplicação de conhecimentos químicos e biológicos e de novas tecnologias nas áreas da saúde, de alimentos, química e ambiental. O graduado na área de biotecnologia é um profissional multidisciplinar. Ele entende tanto de biologia quanto de química, física, estatística e informática. Na área da microbiologia, estuda fungos, bactérias, vírus e protozoários e as moléstias que eles causam em plantas e no organismo do homem e de animais. Pesquisa métodos de utilização desses microrganismos na produção de alimentos e bebidas, como laticínios, cerveja e vinho. O especialista em imunologia emprega esses microrganismos na produção de vacinas e kits de diagnóstico. Em indústrias alimentícias e farmacêuticas, cuida do controle do crescimento microbiano e da segurança e higiene no ambiente de trabalho, além de controlar a qualidade do produto final. Nos laboratórios de pesquisa farmacêutica, desenvolve pesquisas para novos medicamentos. Também atua em órgãos de controle ambiental, na avaliação e prevenção da contaminação da água e do solo. Com formação específica, atua como engenheiro de bioprocessos, projetando, construindo e operando equipamentos que reproduzem, em escala industrial, processos que envolvem células vivas, empregados na fabricação de medicamentos, cosméticos, alimentos ou química em geral.

O mercado de trabalho

Há grande demanda por bacharéis e tecnólogos porque as graduações em Biotecnologia são recentes no Brasil. “O mercado está em alta, pois há grandes investimentos e fusões empresariais com o objetivo de obter novos produtos biotecnológicos de interesse comercial, especialmente combustíveis renováveis, soja e carnes”, diz Marcelo Fernandes da Silva, diretor do curso tecnológico de Gestão em Biotecnologia da Universidade de Uberaba, em Minas Gerais. Os setores mais aquecidos no mercado são os de biocombustíveis (bioetanol e biodiesel), medicamentos (vacinas e hemoderivados), com modities (soja, algodão, milho e outros transgênicos),melhoramento genético animal (bovino,caprino e ovino) e meio ambiente e conservação de espécies (biorremediação, controle de poluentes e bioindicadores). “É uma área de interesse estratégico nos últimos seis anos. Depois da aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso, que regulamentou o uso de células-tronco e transgênicos, empresários que atuam nesses setores passaram a se interessar pelo assunto, pois a legislação regulamentou a atividade”,afirma José Celso Rocha, coordenador do curso de Engenharia Biotecnológica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Assis (SP).”O investimento do governo, especialmente na produção de energia renovável, alimentos transgênicos e células-tronco, desenvolve produto se patentes, além de abrir espaço para o profissional”, completa Sandra Regina Ceccato Antonini, coordenadora do curso de Biotecnologiada Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em Araras (SP).As regiões Sul e Sudeste concentram as melhores ofertas de trabalho, com destaque para São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.O Norte e o Nordeste despontam como boas opções por causa da biodiversidade animal e vegetal, que provoca impactos na indústria farmacêutica e de cosméticos. “Os polos tecnológicos associados às universidades também são importantes, como USP (São Paulo e Ribeirão Preto), UFMG (Belo Horizonte), UFRJ (Rio de Janeiro) e UFRGS (Porto Alegre)”, completa Marcelo Fernandes da Silva.

O curso

Os cursos de bacharelado nem sempre têm o mesmo direcionamento e, por isso, podem dar ênfase a um ou outro campo da biotecnologia. Eles também têm nomes diferentes, como Biotecnologia (UFSCar), Engenharia de Bioprocessos (UFRJ), Engenharia Bioquímica (USP-Lorena), Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (UFPR e a Uergs),Ciências Biológicas – ênfase em biotecnologia (Univali).Independentemente do enfoque, o currículo segue uma linha que é comum a todos, com boa base de matemática, física, química, estatística,informática, além da formação profissionalizante,como engenharia bioquímica, biotecnologia vegetal,tecnologia de produção de vacinas, métodos quantitativo sem biotecnologia, melhoramento genético e biossegurança. O estágio é obrigatório, e o aluno deve apresentar um projeto de conclusão no último ano. 

Duração média: de quatro a cinco anos.  

Outros nomes: Bioquím.; Ciên. Biol. (biotecnol. e meio amb.);Ciên. Biol. (biotecnol.); Ciên. Biol. (ênf. em biotecnol.); Ciên.Fís. e Biomoleculares; Eng. Bioquím.; Eng. Biotecnológica; Eng.Biotecnológica e de Bioprocessos; Eng. de Bioprocessos; Eng.de Bioprocessos e Biotecnol.; Eng. de Biossistemas.


Há poucas escolas que oferecem o curso tecnológico no país. Além das matérias clássicas da área de biológicas, como biologia, biofísica e bioquímica, e de exatas (matemática e estatística), o aluno tem contato com técnicas modernas de clonagem, melhoramento genético, cultura de tecidos e análise de genomas. Estuda ainda biossegurança, engenharia bioquímica, bioinformática, controle de qualidade e gestão de negócios e mercadológica em biotecnologia. É preciso apresentar um trabalho de conclusão de curso e cumprir carga horária em estágios.

Duração média: três anos.

Outro nome: Gestão em Biotecnol.

O que você pode fazer

Agronegócios

Aprimorar técnicas de combate a pragas e doenças nas lavouras e nos rebanhos

Alimentos e bebidas

Acompanhar a produção de alimentos e bebidas que levam microrganismos em sua composição, como queijos e cervejas.

Meio ambiente

Estudar processos biotecnológicos para a recuperação de solos e o aprimoramento da agricultura. Pesquisar a poluição e a contaminação do ar, da água e do solo por microrganismos. .

Saúde

Pesquisar o uso de microrganismos na produção de medicamentos e vacinas. Identificar micróbios causadores de doenças em laboratórios de análises clínicas e institutos de pesquisa. Atuar na prevenção, no controle e no combate a infecções hospitalares.

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