Rede de hotéis Hilton quer criar marca com foco em albergues

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A Hilton Worldwide Holdings, maior empresa hoteleira do mundo em número de quartos, poderá criar uma nova marca enfocada em hotéis pequenos e baratos em grandes cidades, disse o CEO Chris Nassetta.

“Existe potencial para algo que tenha um toque mais urbano, mais de micro-hotel”, disse Nassetta, em entrevista, em Berlim. “Não tomamos nenhuma decisão a respeito de fazer algo nesse espaço, mas sem dúvida esta é uma das coisas que estamos analisando”.

A Hilton, proprietária das marcas Waldorf-Astoria e Hampton Inn, visa a atender a demanda crescente de jovens viajantes em busca de hospedagem acessível e sem frescura. Os grandes hotéis enfrentam a concorrência crescente de acomodações baratas de provedoras online, como a Airbnb.

A marca ofereceria acomodações “estilo albergue” para hóspedes jovens, com preços mais baixos e menos serviços, disse Nassetta. A Hilton prefere desenvolver novas marcas por conta própria em vez de realizar aquisições, disse ele.

Os gastos dos jovens turistas internacionais em todo o mundo deverão aumentar para US$ 336 bilhões por volta de 2020, contra US$ 230 bilhões em 2014, segundo a associação Stay Wyse.

Metade dos integrantes da geração Y gasta pelo menos 1.000 euros (US$ 1.100) durante uma viagem, segundo um relatório de novembro de 2014 da empresa que representa a indústria global de viagens para jovens.
De olho na juventude

Esse poder de compra está atraindo investidores. A Foncière des Régions of France está adquirindo edifícios que serão operados pela Meininger Holding, uma unidade da Cox Kings, que tem sede em Mumbai.

A Invesco Real Estate fechou um acordo em 2014 para pagar 60 milhões de euros por até 23% da operadora de albergues Generator, que será usada para novos projetos.

A Hilton, com 747 mil quartos, é a maior empresa hoteleira do mundo, à frente da Marriott International e da InterContinental Hotels Group, segundo dados compilados pela STR.

No dia 26 de fevereiro, a Hilton anunciou um plano de separação em três entidades para criar uma empresa concentrada na operação de hotéis, um fundo de investimento imobiliário focado na posse de propriedades e um negócio de time-share (imóveis em tempo compartilhado).

Fonte: Bloomberg/Uol

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