Bares estão com novas estratégias de negócio

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Com a retração econômica, muitos bares e restaurantes têm encontrado um novo modelo de negócio para atrair a clientela.

No primeiro trimestre do ano, estabelecimentos de São Paulo tiveram queda de 10% em seu faturamento, de acordo com o mesmo período do ano passado, é o que afirma a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Para fugir desse cenário, alguns estabelecimentos estão apostando em outras estratégicas de negócio.

Um dos exemplo é do bar Genuíno, localizado na Vila Madalena, em São Paulo. O estabelecimento está no azul graças a uma série de ações adotadas para amenizar a venda do tíquete médio. O gasto dos clientes antes eram de aproximadamente R$ 72 e passaram a R$ 58.

“Percebemos que o cliente está mais recessivo, não está gastando em pratos caros e não vem mais aquela turma grande da faculdade”, conta Valter Sanches, um dos sócios do estabelecimento. Para melhorar a situação, o empreendedor conta que faz compras com mais cautela, passou a fazer parceria com outras marcas, além de reformular o cardápio com outras seis pratos.

O quadro de funcionários foi reduzido para 26 funcionários, com cinco a menos que em dezembro. “Temos uma previsão de 10% de crescimento. Estou otimista, mas vai depender do segundo semestre”, ressalta Sanches.

No Drosophyla Bar, a situação não foi diferente. O negócio precisou lidar com novas situações, como a alta de insumo e até mesmo a contratação de caminhão pipa, devido à frequente falta de água em São Paulo.

De acordo com Lilian Varella, proprietária do bar, uma das soluções foi usar as frutas da estação , com informações sobre os preços através da Abrasel e da Ceagesp. Promoções também foram feitas, como o cliente ganhar uma taça se ganhar dois ” spiritz” de terça-feira. Outra solução foi revisar o cardápio, retirando o que os clientes menos gostavam. “Ficamos nove meses fechados para reforma. Estamos estáveis e lutando para continuar estáveis, mas preciso aumentar o tíquete médio. É um bar caro para se manter e tenho compromissos a pagar”, conta Lilian.

Fonte: Estadão PME

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