Leguminosa é rica em complexo B e auxilia na redução da gordura abdominal.
Fonte: Dia a Dia
Depois de figurar como protagonista no cardápio dos brasileiros durante a ceia de Réveillon, a lentilha é praticamente esquecida no restante do ano para dar espaço ao tradicional feijão. Segundo a nutricionista Maria Angela Marcondes, há muita semelhança entre os benefícios do feijão e da lentilha.
Ela explica que as leguminosas podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares – uma vez que o consumo diário auxilia na queda do colesterol ruim -, estabilizam o nível de açúcar no sangue e auxiliam no emagrecimento (devido a presença de fibras solúveis que retardam a passagem do açúcar para a circulação, sendo especialmente bom para diabéticos e para diminuir a gordura abdominal). O feijão e a lentilha também ajudam a prevenir ou auxiliar no tratamento da anemia, pois são ótimas fontes de ferro e ácido fólico, complementa a nutricionista.
Maria Angela destaca que ao introduzir a lentilha no cardápio diário, a pessoa é beneficiada com um alimento rico em vitaminas do complexo B, importante para a saúde do sistema nervoso e imunológico. A leguminosa também é fonte de genisteína e daidzeína, duas substâncias funcionais que agem contra fungos, combatem a dor muscular, são antiinflamatório e antibiótico. Além de ser rica em fibras solúveis e muito indicada em dietas para redução da gordura abdominal, afirma.
Para introduzir a lentilha com criatividade no cardápio do brasileiro, tão acostumado a comer feijão, a nutricionista dá algumas dicas: A lentilha cozida e depois refogada no azeite e alho fica muito saborosa. A leguminosa também pode ser usada em sopas, cozida com carne de panela, ou em forma de lentilhada , que seria como uma feijoada. Outra forma muito funcional é misturar a lentilha para cozinhar com o arroz. Ao comer a mistura, a pessoa diminui o índice glicêmico do arroz, auxiliando no controle da glicemia, finaliza Maria Angela.
Ana Ligia Noale