Brasileiros Pedem Alimentos Por Delivery Pelo Menos Uma Vez Por Semana, Revela Estudo

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Brasileiros Pedem Alimentos Por Delivery Pelo Menos Uma Vez Por Semana, Revela Estudo

Fonte: Revista No Varejo

O estudo realizado sobre os “Hábitos e atitudes do consumidor brasileiro com relação à alimentação fora do lar”, idealizado pela consultoria de varejo GS&MD – Gouvêa de Souza traz números inéditos sobre este que é um dos mercados mais promissores atualmente. 

O estudo agrupa informações do Food Service desde análise mercadológica, entendimento da cadeia até a aplicação de pesquisa aos consumidores, passando, ainda, por visitas em indústrias e empresas de serviços especializadas neste setor.

“Nosso objetivo foi entender a visão do consumidor sobre alimentação fora do lar, e para isso contamos com a contribuição de executivos do setor e levantamento de dados secundários deste setor no Brasil e também em informações globais”, explica Luiz Goes, sócio sênior da consultoria e responsável pelo núcleo de estudos.

A pesquisa foi realizada em etapas qualitativa e quantitativa, com 1244 entrevistas nas regiões de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, e apontou vários fatores motivadores para tal crescimento, sendo que o principal é que o consumidor tem cada vez mais adquirido o hábito de se alimentar fora do lar. E a tendência é que isso aumente nos próximos anos.

Goes explica que o atual cenário econômico foi um dos grandes motivadores para o estudo, com dados que justificam o crescimento por esse tipo de alimentação, tais como: o crescimento econômico nacional PIB de 3%; a projeção de aumento da renda per capta em 5% para os próximos cinco anos; a representatividade da classe C chegando à metade da população brasileira; o maior gasto brasileiro dedicado a alimentação fora do lar; o crescimento da ordem dos 31%, alcançando índices de países reconhecidos nesse tipo de consumo; a presença da mulher no mercado de trabalho, chegando a 43%; e a formação de domicílio unipessoal que passou de 3% para 6% em 10 anos.

Assim, o estudo apontou as seguintes conclusões:

• Há um movimento claro de transferência de investimentos do consumidor quanto à alimentação fora do lar, que apenas no último ano passou dos 17% para os 30%;
• Basicamente, o hábito é no consumo por ocasião de trabalho e lazer. Por exemplo, o motivo de almoçar fora do lar durante a semana devido ao trabalho representa 65%, já no final de semana o motivo principal é lazer com 55%;
• São Paulo é a cidade com a maior hábito de jantares fora do lar no final de semana com 67%. Já quando falamos em gastos entre as refeições, Porto Alegre tem o maior consumo fora do lar, com 21%;
• A marca surge em uma posição importante como referência de qualidade de produtos consumidos, sendo SP com 37%, como a que mais valoriza esse endosso;
• No Brasil, os consumidores pedem no mínimo uma vez por semana alimentos por delivery, preferência que se alterna por região. Em SP comida árabe ocupa o terceiro lugar com 19% sendo que no Brasil essa mesma posição é ocupada por Hambúrguer, precedida da pizza (86%) e comida chinesa (22%);
• Entre os atributos que definem a qualidade estão sabor, higiene, aparência da comida como os itens mais citados. O preço está em última colocação.

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